sexta-feira, 1 de junho de 2007

Porto Alegre à Bariloche - Sem Parar


Viajamos em uma Hilux CD/AT 2007. Nossas outras empreitadas tinham sido a bordo de uma Ranger CD 2000 (motor maxion 2.5) e de uma Tracker 2002 (diesel – motor pegeout). A Hilux anda mais do que as duas juntas. Por isso a viagem rendeu. Saímos no meio da tarde do dia 01/06/2006 (sexta-feira) de Porto Alegre.


Era início da noite quando cruzamos a fronteira Livramento/Rivera (Brasil/Uruguay), indo em direção a Colon/Payssandu, para cruzar para a Argentina. Cruzamos o Uruguay e chegamos na Ponte Internacional em Payssandu as 11:30h.
Trâmites rápidos de documentação. Todavia, a ponte esta “fechada”. Fechada por um protesto de ambientalistas argentinos contra a instalação das papeleiras uruguaias na margem do Rio Uruguay (divisa com a Argentina). Mas havia o compromisso dos ativistas de liberar a passagem a 1 da madrugada, e é o que foi feito. Nesta uma hora e meia (de um frio de arrepiar) deu para esticar as pernas, bater um papo com os ambientalistas (relatar a fábrica de celulose também em Guaiba - Porto Alegre, problema ambiental que eles conheciam melhor que eu). O Diguinho e o Renatito ficaram no carro (mastigando bolachinhas e tomando suco).
Aberta a ponte nos bandiamos em direção a Zarate (arredores de Buenos Aires), cruzando a famosa ruta 14 (rodovia da propina). Não demorou muito fomos parados pela “policia” que, nem tinha parado o carro e aberto os vidros, já tinha o policial sacado que o Renatito estava sem cinto de segurança no banco de trás. Fez, para valorizar a parada, o maior escândalo, exacerbando valores de multas, etc.... Não estávamos dispostos a dar propina.
Aí ocorreu um fato curioso. No meio do nada, frio, e eu com uma vontade danada de fazer “xixi”. Olhei para os lados e só estrada, campo e a casinha dos guardas. Olho para um lado e outro e não vejo ninguém, nem carros, nem pessoas. Me encosto no pneu dianteiro da Hilux para fazer a necessidade. Quando começo, com aquela sensação de alívio inimaginável, aparece o maior movimento de trânsito que já vi naquela estrada, além de um dos guardas sair da casa em direção a estrada. Fui pego, literalmente, com as calças na mão. Novo problema, mas antes de qualquer escândalo maior, já vinha meu irmão com os documentos de volta (sem pagar propina ou multa).
Recomendação: não faça xixi em frente a um posto de polícia.


Mas histórias a parte, a ida até Bariloche transcorreu em uma normalidade. Pegamos tempo seco e frio. Chegamos em Bariloche ainda de dia (cerca de 16 horas da tarde do dia 02) e tratamos logo de procurar um hotel.
Visitamos 3, um ao lado do outro, nos decidindo por o de menor valor e que nos pareceu mais aconchegante. De fato, o era.

A noite fomos caminhar a pé pela cidade, batemos bastante perna. Jantamos naquele famoso restaurante ao lado dos cinemas. Muitas Quilmes litro geladas e um belo filé.