segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Chapada dos Guimarães


Desta pequena etapa rumo a viagem ao Perú, a passagem pela chapada das guimarães é a que merece uma nota digna, pois, para meu gosto, o pantanal em si num tem nada que mereça, de um viajante, passagem prolongada.


A chapada tem vários atrativos, mas a vista do marco geodésico é de tirar o folêgo.


Por indicação, almocei no restaurante do Penhasco (ou algo assim), uma vista também estonteante.


Passei na Cachoeira Véu de Noiva no retorno a Cuiabá. Na volta, a vista da cidade do Hotel.


domingo, 14 de fevereiro de 2010

Santo Antônio Leverger e Barão do Melgaço

Acordei relativamente disposto após 2.800km de viagem em dois dias. O Dia estava chuvoso em Cuiabá. Aquela chuva intermitente, hora sol, hora chuva. Resolvi seguir o roteiro, para Santo Antônio Leverger, encostada em Cuaibá.

Época de Carnaval, com as ruas coloridas e um monte de pessoas com cara de ressaca pela rua. Passei rápido, pois queria almoçar em Barão do Melgaço.

A estrada até barão do Melgaço está asfaltada, exceto por 2 ou 3 km. Justamente esses, com chuva e um pneu traseiro remoldado de twister em uma moto de mais de 300kg. Mas fui sem sustos.


O aslfato chegou cedo em Melgaço, pois a cidade oferece muito pouca estrutura de recepção de visitantes. Procurei e confesso que não achei um restaurante decente. Tentei até ver um "translado" para a Bahia de Chacororé, mas o tempo chuvoso e o calor me desanimaram.

Acabei retornando para num entrocamento da MT 040 com a MT361, onde parei num bar de beira de estrada para tomar um refrigerante.

Nisso chega o Sr. Pina, Elisei e Milton (se não me engano), de carro. O Sr. Pina conta longas histórias sobre suas viagens de Gold Wing e insistiram em eu ficar para o almoço. Galinha caipira com arroz. Fiquei. Longas histórias que a preguiça não me deixa relatar. Todos era aviadores, ai já viu né. Mas uma longa conversa agradável.


Voltei no final da tarde, passando por Santo Antonio do Leverger no final da tarde, pegando uma "cheia|  do rio. As ruas próximas ao rio completamente alagadas (os ribeirinhos devem estar acostumados). Inventei de rodas cerca de 500 metros dentro da água, cuidando para a água não entrar no filtro.

Molhou parte dos contatos do motor (completamente submerso) e acusou falha no óleo. Para verifica, olha óleo, etc... decidi tocar em frente. Após uns quilômetros os contatos secaram e a luz apagou.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Um Pneu (Pirelli Scorpion Trail) Perdido em Rio Verde-MT

Como o roteiro de viagem é longo resolvi viajar com meus pneus de Porto Alegre, trocando-os em Cuiabá. Estava usando um Metzeler Tourance XP na Dianteira, com uns 12.000km e um Pirelli Scorpion Trail na traseira, com quase 6.000km.

Apesar do Scorpion Trail “grudar” no asfalto, seco ou molhado, transmitindo segurança na pilotagem, me surpreendi como gasta rápido demais (tá certo que o verão está sendo muito quente).
Ao passar por Dourados senti que o comportamento da moto não era o mesmo. Perto de Rio Verde o asfalto molhou e a moto insistia em escorregar. Parei num posto de combustíveis e fui almoçar. 

Ao chegar perto da moto para embarcar vi que o carda estava preto, parecendo óleo. Arrepiei, porque as GS 1200 Adventure tiveram sérios problemas de vazamento do óleo do cardã nas primeiras séries. Mas o retentor estava seco, sem vazamentos visíveis. De onde vinha aquele “óleo”? do Pneu. Estava aparecendo as malhas de aço (por isso os escorregões na chuva, talvez). Na foto abaixo um Pirelli Scorpion Trail com 6.800km.


Mas sábado a tarde, em Rio Verde, onde achar um pneu compatível. Um cliente do posto me alcançou o celular do Eliseu, da revenda Yamaha. Atencioso, cordial e na falta de um pneu ao menos de XT600, nem usado, fomos encontrar um pneu remoldado de twister para a traseira (marca Rodabem). Aro 17, sem câmera, servindo aos propósitos, e de largura 130, ao invés dos 150 originais. Remoldado ou não, maneirando no acelerador eu chegaria lá, e fizemos a troca. – R$ 150,00.

No começo fui com a mão leve e...... depois me esqueci. Quando parei para abastecer o pneu remoldado fedia a borracha queimada e certamente estava a mais de 100 graus. Com mais de 500kg de peso e andando a .... (omitindo velocidades).. o pneu fedeu demais, mas agüentou.

Depois acho que a borracha do remoldado “curou”. Cheirava menos a queimado e me transmitiu segurança. Cheguei bem em Cuiabá.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

De Porto Alegre - RS e Naviraí - MS

A intenção inicial era chegar em Dourados-MS no primeiro dia de viagem. Todavia viajei a serviço no dia anterior para Uruguaiana, distante 600km. Acabei chegando quase as 4 da madrugada de sexta-feira em casa. Descansei por 4 horas e organizei a bagagem, saindo de Porto Alegre as 9 da manhã, 3 horas depois do previsto.

A estrada estava quente e eu atrasado. Fui relativamente devagar, querendo curtir a viagem. Ainda no RS, passando a cidade de Carazinho, levei uma multa de radar de nossa gloriosa PRF (meus amigos da PRF me desculpem pelo jocoso) por estar a 110km/h numa reta, descida, numa BMW R1200GS Adventure  onde algum burocrata taxou a velocidade de 80 por hora. Claro que  “eles” ficam na descida porque ninguém, de sã consciência, anda a 80 naquele local. E isso que eu vinha curtindo a vida e me arrastando a 110 na estrada, uma única mão na direção, sentado no banco traseiro, jaqueta aberta e pegando um ar.

Mas a multa me acordou e voltei ao ritmo normal (nem vou citar a velocidade aqui), ficando mais “esperto” e sem nenhuma multa nos outros 2.800km rodados.

Fiz o roteiro clássico passando por Barracão. Em Toledo encontrei um casal de Curitiba numa V-Strom 650 que estava indo para Bonito. Já era final da tarde. Gente agradável e simpática. Como estavam indo para dormir em Guaíra, mesmo trajeto, tocamos a ida juntos, já que andavam relativamente bem. Antes de Guaíra começou a cair um caldo de água. Mas resolvi tocar ao menos até Naviraí.

Chegamos a noite, cansados. No posto de Toledo um pessoal de Campo Grande havia me recomendado o hotel 2 gaúchos. E são gaúchos mesmo, heheheh. Hotel  bom e barato, a tocada ao menos valeu a pena.