No primeiro dia, saímos de Porto Alegre dia 17 e pousamos em Catamarca dia 18, tocamos direto. Não recomendo para ninguém, cidade do norte argentino, com rede hoteleira grande, mas antiga e preços horrorosos.
Acordamos cedo em catamarca no dia 19/12.
O Passo Internacional de São Francisco está a 4.776 metros de altitude. Chegamos lá bem, boa parte asfaltada e quando esta acabou o rípio estava "liso", sem buracos. Já havia lido relatos sobre dificuldades de abastecimento na travessia, pois são raros os postos de combustíveis e partir de Tinogasta.
Talvez com a minha R1200GS, de 33 litros, não tivesse dificuldades, mas motos com tanque menor tem que se precaver.
A beleza da estrada que corta a cordilheira, pelo Passo de San Francisco, assim como as demais, é indescritível e as belas fotos não traduzem toda sua imensidão. Pode ser comparada ao Passo de Sico, que por ainda ser de rípio (e não asfaltada como o Passo de Jama, Túnel Cristo Redentor ou a região dos lagos) ainda conserva uma beleza que parece intocável.
O que tocou, todavia, foi a forma física péssima do presente missivista. A quase 4.800 metro de altitude inventei se subir uma pequena "elevação" para bater fotos. Nossa, faltou ar, pulmões, coração, pernas.... achei que ia ter um "troço", é o mal das montanhas pegando com força.
O Teiga que passou de moto por lá em dezembro também relatou o mal estar pela altitude. Será a associação dela com o ar seco? Num sei, mas passei trabalho. Isso me levou a desistir de voltar po Águas Negras e retornar pelo cordato e asfaltado túnel Cristo Redentor.
A transposição da cordilheira nos deixou cansado e acabamos dormindo em Vallenar, onde encontramos um bom hotel que, regado a um belo filé e cerveja se tornou ainda melhor.
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