Já havia passado de carro esta estrada. Asfaltada, corta todo o meio da cordilheira e, do mundo que conheço, são os 650km com o maior número de curvas. Ônibus levam mais de 18 horas e carros de passeio, rápidos, mais de 14 horas.
Na outra oportunidade, cruzei o trecho em uma caminhonete diesel, manual. As pernas cansaram, pois era um infindável acelera, trava, baixa marcha, e por aí vai. De moto as curvas tornam a viagem mais divertida, mas não precisava ser tanto.
Levei 12 horas e cheguei em Nazca a noite, cruzando a parte final a noite. A estrada está pedagiada (não era) e, apesar do asfalto bom, havia muito "sujeira" em cima do asfalto, levando a alguns sustos em curvas em que se entrava meio rápido.
A idéia inicial era, de Abancay, seguir para Ayacucho, também cruzando o meio da cordilheira, mas em estrada de rípio. O estado deplorável do pneu traseiro e o cardã que insistia em babar óleo me levaram direto a Nazca, Para depois seguir a Lima e trocar pneu e consertar o cardã.
Em Púquio, único lugar plano e reto, a mais de 4.000 metros, peguei uma forte chuva de granizo que me obrigou a parar a moto. As pedras de gelo batiam na jaqueta e chegavam a provocar fortes pancadas nos braços, notadamente. Veja vídeo no Youtube.
http://www.youtube.com/watch?v=svQEYP9r7pk
quarta-feira, 21 de abril de 2010
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