sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Mendoza a Santiago do Chile


Passar por puente de inca, a visão do Aconcágua ou o túnel Cristo Redentor  e os caracoles é sempre bom. Já passei algumas vezes por esse trecho, de carro ou moto, mas já fazia uns 3 anos (acho) que não passava aí.

Em puente del inca parei para tomar um refrigerante. Encontrei o Paulo de Caçador-SC que estava numa buell (sem pézinho) com a esposa e um casal em uma harley electra ultra glide fazendo um tour pelo chile (iriam sbir pelo atacama) O filho estava numa pickup pequena de carro de apoio.
Mais adiante parei para ver o Aconcágua. Mas de longe, não se tem idéia a verdadeira dimensão do pico nevado mais elevado das Américas, com quase 7.000 metros.

Difícil mesmo foi a espera na aduana chilena, uma fila de cerca de 2 horas (finais de ano é sempre assim). O "problema" vale pelo bate papo e encontro com alguns conhecidos (aquela turma de Caçador-SC) ou mesmo um outro casal numa Aprila (ela Argentina, ele paulista, trabalhando em buenos aires - estavam indo para a carretera austral).

Em Santiago aproveitei para largar a moto na BMW para a revisão de 20.000km ou ao menos trocar o óleo (final de ano é complicado).Mas fui muito bem recebido, deixei a moto lá, enquanto pego voo para passar o ano novo em Porto Alegre, retornando no dia 2.

Endereço da Revenda BMW (acessórios e motos)
Horarios de atención
Lunes a viernes 8:30 a 19:30
Sabado 10:00 a 17:00
Tel: (02) 328 28 00
Av. Las Condes 13.033

Oficina, na mesma rua:
Horarios de atención
Lunes a viernes 8:00 a 18:00
Tel: (02) 229 83 16
Av. Las Condes 7991

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Santa Fé a Mendoza

Quando viemos em 2005 por esse mesmo roteiro, o calor entre Córdoba e Mendoza foi insuportável. Era Janeiro.

Agora, peguei a mesma "onda" de calor, pois o marcador do painel da moto chegou a marcar 43 graus no asfalto. O vento que vinha do asfalto era quente. Como sempre, procurei acordar cedo em Santa Fé, pois rodar pela manhã é menos quente.

Ao meio dia parei por 2 horas em um posto, com ar condicionado em Vila Maria. Aproveitei par acessar o booking.com (a maioria dos postos Ypf tem wifi free) e marcar o hotel para noite em Mendoza, o The Modern (http://www.the-mod.com/pt/) .

Em cidades grandes ou turísticas sempre procuro hotel pelo booking.com, evitando ter que perambular por hotéis ou pegar a "tarifa de balcão".  No posto encontrei dois casais de curitiba, em 2 carros diferentes, que se encontraram pelo caminho e seguiriam viagem juntos. Casualmente, estavam no mesmo hotel.

A noite peguei a dica de ir jantar no 8 cepas. Fui a pé a partir do hotel. Preço e comida bons. Queria pegar a dica de ir no Don Mário, mas ficava muito afastado da cidade e não estava afim de pegar táxi ou subir na moto de novo, a noite.
A única ressalva fica por conta de acabar as Quilmes geladas e ter que tomar Heineken. E não me venham falar em vinhos de Mendoza (que conheço, bebo e gosto) mas com 38 graus, não tem como.



terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Porto Alegre - Uruguaiana - Santa Fé

Dia 26 retornei de Gravatal e decidi pousar em Porto Alegre. Parti dia 27, cedo, com a idéia de pousar em Santa Fé, o que acabou ocorrendo.

Não fiz seguro carta-verde antecipadamente. Geralmente faço carta-verde com o Barão (www.baraoseguros.com.br) porque cruzo a fronteira no final de semana. Como iria cruzar em dia de semana e horário comercial, por Uruguaiana, fiz no Paulo Michelena (já havia feito uma vez  - ele até deixou na recepção de um hotel pois fiz o doc para ele antes).

Dessa vez cheguei em Uruguaiana antes das 13:00hs, mas por lá a turma fecha de meio dia e abre somente as 14hs. Enquanto esperava o Paulo abrir, veio um camarada me avisar que na Argentina o seguro carta-verde era a metade do preço. Também sabia disso. Só que pelo fuso horário e a "ciesta" dos hermanos, só abriria as 16 horas por lá.

O seguro carta-verde de moto, para 15 dias, custou R$ 100,16. Os dados do Paulo para contato são:

  • Av. Presidente Vargas, 3390, Uruguaiana - RS
  • Fones: 55 3412.2187 / 55 9979-6916
  • pauloemplacamentos@pauloemplacamentos.com.br


Acabei fazendo o câmbio de reais por pesos argentinos na própria imigração (tem uma casa bem organizada por lá).

Na estrada cruzei com 3 motociclistas de Porto Alegre (2 super-tenere antigas e uma xt660). Acabei por ver, no dia seguinte, que nos hospedamos no mesmo hotel:
http://www.elconquistador.com.ar/contenidos/portada-leng-po/portugues.html

Hotel El Conquistador - Santa Fé - 250 pesos o quarto, duplo ou triplo (azar o meu, estava sozinho), o que equivale a R$ 100,00 - bom preço. Foi pago em espécie, pois se no cartão seriam 350 pesos (só o IVA - imposto argentino é de 21%).



sábado, 14 de maio de 2011

Seattle e Canadá - Columbia Britânica e Alberta

De conversas de postos de gasolina nascem grandes projetos de viagem. Assim como ocorre nos grupos de discussão na internet. Procuro sempre escrever as viagens que fiz e incentivo outros a fazerem o mesmo, pois este é um combustível essencial para que tantos outros façam o mesmo.

Foi por junho do ano passado que eu e o Natálio (Vento Negro) encontramos em um sábado luminoso e frio com o pessoal do Guaipeca Bikers no posto de gasolina do Laçador, em Porto Alegre. Papo vai, papo vem, relatavam eles, entusiasmados, uma viagem feita para as rochosas do Canadá, em maio daquele ano. (http://www.guaipecabikers.com.br/)

Achamos uma excelente idéia e na mesma hora dissemos que iríamos (em roda de cerveja, então, já disse que ia para tanto lugar que teria dado a volta no globo terrestre umas 400 vezes, mas os sonhos e vontades são infinitamente maiores que as possibilidades). Mas não é que o projeto evoluiu.

Por persistência e dedicação do Natálio, estou embarcando com ele, o Renato e mais outros 8 integrantes do Vento Negro para Seattle e região da Columbia Britânica e Alberta no Canadá em 19 de maio.

Nosso roteiro básico é:

·         Seattle – Vancouver
·         Vancouver – Whistler
·         Whistler – Kamloops
·         Kamloops – Clearwater
·         Clearwater – Jasper
·         Jasper  - Banff
·         Banff – Calgary
·         Calgary – Kelowna
·         Kelowna – Osoyoos
·         Osoyoos - Seattle


O grupo fica 15 dias, eu fico 4 dias menos (é, ainda dependo do trabalho para comer - já sei que alguns vão dizer que como demais... heheeh).

Alugamos nossas motos na Eagle Riders, perto do aeroporto de Tacoma - Seattle.
http://www.eaglerider.com/seattle/seattle.aspx   Como o grupo é grande conseguimos um desconto de 10% nas diárias de locação. Aluguei uma GoldWing da Honda (tá certo, é um caminhão, mas possivelmente nunca comprarei uma no Brasil, então tenho de experimentar antes de desdenhar).

Ficaremos 2 dias em Seattle para passeio, pois dizem ser uma cidade instigante, terra da Boing. O roteiro para Vancouver, Canadá, ao invés da tradicional ruta, passa por ilhas e balsa. Em vez de irmos direto de Seattle para Vancouver no domingo ( distancia de 224 km), quando retiramos as motos da EAGLE, faríamos uma volta passando por TACOMA e indo até o porto de Kingston( distancia de 140 km)   daí pegamos um barco no porto de Kingston até Edmonds ( trinta minutos de travessia)
http://www.wsdot.wa.gov/ferries/Schedule/ScheduleDetail.aspx?departingterm=8&arrivingterm=12&roundtrip=true

Roteiro de Seattle a Vancouver

domingo, 3 de abril de 2011

Voltando a Bom Jesus... e além...

Tenho atualizado meu blog muito pouco. As viagens são muitas, mas o tempo é pouco. Estou começando a dar razão para aquela turma em que o negócio é e divertir mais e escrever menos.

Em agosto de 2010 saímos em uma turma grande do Maxitrail em direção a Bom Jesus. Com um bom trecho ainda sem asfalto, alguns contratempos impediram que chegássemos ao destino (conforme comentamos em  http://www.desventuras.org/2010/08/quase-chegamos-em-bom-jesus.html)

Nesse final de semana o CP lançou um desafio para a turma do Maxitrail ir até Ametista do Sul, pousando por lá em um dos poucos hotéis temáticos do brasil (http://www.hoteldaspedras.com.br/). Até me sujeitei a comprar ingresso de camarote para o Show do Robin Gibb (lembra do Bee Gees... não gosta? nem eu) para ir no "pepsi on stage" dia 07 de abril para ganhar a "alforria"  do final de semana.

Mas a proposta não rendeu no grupo. A maioria é "casada", com ambos os sexos, e outros com filhos novos (já passei por isso) e dormir fora de casa é um problema.

Acabamos optando por fazer um " bate-e-volta"  a Bom Jesus, na Serra, "terminando"  a viagem começada em agosto do ano passado.

O dia de sábado amanheceu modorrento, com aquela cara de que uma chuva vai desabar a qualquer momento. Mas como o que é combinado, combinado está, acabei indo encontrar com o CP no posto na nos dirigirmos a São Francico de Paula, para lá nos encontrarmos com o Xispa.

Pegamos a pista molhada e escorregadia na subida de Taquara para a São Francico. Ao encontrarmos o Xispa estávamos sujos e molhados (depois de 3 anos havia mandado lavar meu conjunto (jaqueta e calça) TrailGuard.... 60 mangos jogados fora). Já o Xispa nos aguardava com conjunto para chuva, pois, segundo ele, pegou chuva pesada entre Gramado e São Francisco.

Já havia feito uma promessa de que só voltaria a vestir uma capa de chuva na moto quando pegasse um "aguacero do cão", pois cansei de vestir roupa de chuva, andar 200km e não cair um pingo d´água. Mas como o CP também foi vestir a dele acabei me rendendo a maioria, pois não iria fazer os colegas pararem para mim vestir a roupa no meio do caminho.

Já sabem o que aconteceu né! Viajamos cerca de 150km até Bom Jesus, esquentou, e nadica de nada de água. Chegamos na cidade com uns 20 graus de temperatura, mas suando.

Como toda cidade do interior do RS, o local é pacato e agradável. Tiramos foto na igreja, batemos papo com alguns "nativos" e fomos almoçar um buffe espartano no Kaskata (auxiliando minha dieta... todo gordo sempre está de dieta).

O asfalto "quase"  chegou em Bom Jesus, pois pegamos uns 2km de pedras, mas nada que atrapalhasse se cruzar de moto, mesmo com chuva. Soubemos que dali até São José dos Ausentes (cidade mais fria do RS) também estava asfaltado. Almoçamos e decidimos ir conhecer, pois nem eu, nem o CP a conhecia.


Voltamos no final da tarde, com o Xispa nos acompanhando até Taquara (para depois retornar a Gramado). Um pouco cansado, mas revigorado pelas paisagens e com aquela frase retumbando na cabeça ("como é bom andar de moto") voltamos para casa.......  e ainda estou bom os ingressos para o Robin Gibb, mas "faz parte".

Domingo acabei indo assar uma carne no sítio, tomar um vinho chileno e reler, embaixo de uma figueira, enquanto a lenha fazia sua parte para assar a carne, relendo o livro "Pelas Rotas do Conesul"  do Renato Lopes, grande figura.